quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

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Aquele Frevo - O Carnaval / O Frevo / Termo / Ritmo


O CARNAVAL

O Carnaval é a maior festa popular do Recife. É a festa máxima do povo, que se prepara durante um ano, investindo a alma e seu corpo, dando forma às suas utopias, da vontade de ocupar postos que não ocupa, tornam-se durante quatro dias reis, rainhas, cortejos, festa onde a gente extravasa tristezas e alegrias. Lúdico, mágico, misterioso, maravilhoso que é o carnaval. Todos são iguais, irmãos alegres na sua fantasia.
Leda Alves, secretária de Cultura do Recife

O FREVO

O frevo é uma das mais ricas expressões artísticas brasileiras que incorpora principalmente, música e dança além de uma série de outros atributos como saberes, ofícios e a imensa representatividade das suas agremiações É na inventividade e capacidade de improviso que se gera o espaço para a sua resistência e manutenção. Expressão centenária que transgride e ao mesmo tempo estabelece antigas e novas formas de participação sociocultural.

TERMO

A palavra frevo deriva da corruptela do verbo ferver, e passou a ser empregada referendando a ebulição e efervescência vivenciada pelo povo na festa. Faz-se necessário mensurar essa agitação na própria vida social da cidade nos finais do século XIX. A primeira menção à palavra frevo designando a expressão artística, foi registrada pela imprensa no Jornal Pequeno, na edição de 09 de fevereiro de 1907. É importante mencionar o pesquisador Evandro Rabello como fonte desse relevante registro com a publicação do seu livro Memória da Folia – O carnaval do Recife pelos olhos da imprensa 1822/1925, que trata da ocorrência do carnaval tendo como foco as publicações feitas pelos jornais da época

RITMO


A música frenética, ligeira e vigorosa do Frevo nasceu da fusão de gêneros musicais, tais como quadrilha, polca, peças do repertório erudito, maxixes e marcadamente o dobrado, executadas pelas bandas marciais e fanfarras. No final do século 19 o frevo já se firmava no carnaval pernambucano. A princípio denominada Marcha Nortista ou Marcha Pernambucana e posteriormente como Frevo. A popularização do ritmo pelas gravações em disco e pela difusão radiofônica (1930) consagrou a subdivisão em Frevo de Rua, Frevo de Bloco e Frevo Canção.

FONTES

- Maestro Ademir Araújo (Formiga)
- Carmem Lélis – pesquisadora
- Documentos de inscrição do frevo na lista do Patrimônio Imaterial da Humanidade – UNESCO.




PREFEITURA DO RECIFE. Guia do Folião. Recife: Prefeitura do Recife, 2008.